segunda-feira, 1 de outubro de 2007

XCup - eXtreme Custom Unified Process - A General Introduction

Como gerente de projetos, acabamos por ter evidenciado pela imposição da prática tudo aquilo que aprendemos na teoria. Lembram das cadeiras na faculdade sobre metodologia de desenvolvimento? Engenharia de software? Engenharia de usabilidade? Isso para os “adoradores radicais do código” soa quase sempre como uma heresia ou no mínimo como algo que não têm importância. Pois bem, àqueles que são céticos quanto à utilidade das mesmas, ou mesmo os menos experientes e que estão começando à carreira/estudos agora. Acreditem nesse humilde escriba....elas tem um conteúdo extremante valioso.
Pensem em uma sociedade em que não existem leis, a vida pode até existir, mas sem sombra de dúvidas, teremos um panorama social caótico, desculpem-me aos amigos de afra-descendência, mas basta mentalizar a realidade de um país como Serra Leoa.
Um projeto de desenvolvimento pode ser encarado como uma pequena instância da sociedade. Envolvemos com uma única missão, produzir produto de software, toda uma equipe multidisciplinar. Polarizando com ênfase o cliente e a equipe de TI. Esse envolvimento terá de ser sadio para que o projeto logre êxito, o grande doutrinador dessa harmonia será um contrato bem montado, aonde não pairem dúvidas quanto aos diretos e deveres de ambas as partes, evitando desentendimentos evitáveis, isso é bom para o cliente que se satisfaz com os termos e bom para a equipe de TI que desempenha suas atividades de forma tranqüila. Se pararmos e analisarmos o que foi escrito nessa última oração, identificamos várias categorias profissionais atuando de forma social....O cliente que é.....bem, o cliente é o cliente, ele quem manda até a assinatura do contrato, contrato este, que será redigido, possivelmente por um advogado, que será baseado no escopo levantado pelo Gerente do Projeto junto aos Analistas de Sistemas e Negócios que montam toda a estrutura analítica do projeto e repassam os casos de uso e fluxogramas entre outros artefatos aos arquitetos, desenvolvedores e projetistas de software (Falarei mais sobre os papeis em uma próxima oportunidade) para que no final, retorne para o cliente em forma de ufa! Sistema.
Tudo isso precisa ser organizado, gerenciado. Só é possível controlar o que se pode medir. Se o projeto não estiver desenhado por uma metodologia de desenvolvimento e baseado em métricas, ele estará fatalmente fadado ao fracasso. Já trabalhei durante minha carreira com programação estruturada, análise e programação orientada a objeto, arquitetura orientada ao serviço, entre outras, mas trabalhar com POFC é deveras complicado. Há!! Desculpem!! Permitam-me explicar o termo “POFC”, significa: Programação orientada a fé em Cristo, aquela história de: Programa homem, vai dar certo! Se Deus quiser. Eu particularmente, nutro imensa fé no Divino, mas é muita presunção, pedir que o “Todo Poderoso” faça o nosso trabalho não?!?!
Pois bem, qualquer estudo do Gartner irá comprovar que os projetos que são baseados em metodologias sólidas alcançam o sucesso com muito mais facilidade.
Para facilitar os projetos que gerencio, organizei a metodologia que batizei de XCrup, eXtreme Custom Unified Process.
A XCrup, matricia o core da metodologia do processo unificado, especialmente suas fases, disciplinas e artefatos (enxutos) às boas práticas da XP. O princípio norteador em termos gerencia é o PMBOK, a notação utilizada é a UML.
Esse híbrido propõe uma maneira sóbria e segura de gerenciamento de projetos.
Detalharei o processo em um próximo artigo.

Um comentário:

Iratuan Júnior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.